segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Vigia é rendido e caixa eletrônico da Cândido Mendes arrombado


Ação aconteceu na madrugada deste domingo e durou mais de duas horas   

Um caixa eletrônico do Banco do Brasil, que fica na parte interna da Universidade Cândido Mendes (UCAM), foi arrombado na madrugada deste domingo (26/01). O valor roubado não foi divulgado. Um vigia de 52 anos passou momentos de tensão durante a ação dos criminosos, que durou pouco mais de duas horas. 
A UCAM fica na Rua Anita Peçanha, no Parque São Caetano, em Campos.  De acordo com relatos do vigia P.C.S., ele foi rendido por dois assaltantes na guarita da universidade logo após terminar de fazer a ronda, que é um procedimento realizado de uma em uma hora, por volta das 02h25 da madrugada.





“Eu entrei na cabine e os dois homens chegaram armados e mandou que abrisse o cadeado do portão. A guarita é pequena e sem ter o que fazer, tive de abrir. Eles logo colocaram minhas mãos para trás e prenderam com lacres”, contou o vigia.
Após ser rendido, o vigia foi levado, por um dos assaltantes, para a área onde fica o caixa eletrônico e outro ficou na guarita. P.C.S. foi colocado dentro de um dos banheiros que ficam ao lado do caixa, lá teve as pernas também amarradas com lacres. 
Sob a mira da arma do criminoso, o vigia viu quando pegou um telefone e ligou para outra pessoa e, imediatamente ouviu-se barulho de motor de carro e também de algo arrastado pelo pátio. O vigia acredita que barulho tenha sido do maçarico que foi usado pelos criminosos, que só deixaram o local, por volta de 05h20, depois que cortaram a parte frontal do caixa e recolheram o dinheiro. Algumas cédulas que foram queimadas foram espalhadas no entorno do caixa. 

 “Dois participaram do arrombamento do caixa, inclusive um chegou a tirar a camisa. Durante ação, eles me observam pela porta, que ficou aberta, pois queriam ter certeza que eu não ia fugir. Eles me disseram que só podia sair dali trinta minutos depois que eles fossem embora e foi o que fiz”, relatou P.C.S, que tem 14 anos de profissão e esta foi a primeira vez que foi assaltado. 
O vigia conseguiu sair do banheiro e, apesar da dificuldade para andar por estar com os pés amarrados, chegou à guarita, foi num prédio que fica em frente à universidade e com o nariz e a testa tocou o interfone, mas ninguém atendeu. Ele tentou ainda pedir ajuda a dois táxis que passaram pela rua, mas os carros não pararam. Um idoso, que segundo o vigia, sempre passa pelo local e o cumprimenta, foi que o ajudou a se soltar e chamar a polícia. 


Os criminosos fugiram sem ser identificados. No local há sistema interno de câmeras e as imagens serão analisadas pela polícia da 134ª Delegacia Legal do Centro, onde o caso foi registrado. “A polícia olhou as imagens do computador que fica na guarita, mas não mostram nada. A esperança é que outras câmeras tenham capturado a ação. Não vimos ainda, pois o aparelho fica na sala da direção”, disse. 
A escolta armada da empresa responsável pelo abastecimento do caixa eletrônico esteve na UCAM na manhã deste domingo, mas não soube informar o valor roubado pelos criminosos. “Vamos fazer um relatório e entregar à supervisão, que é quem faz contato direto com o banco. São eles que vão decidir se vai desativar definitivamente o caixa ou fazer os reparos necessários e manter o serviço. O banco também é que vai avaliar os prejuízos”, disse um dos vigilantes da escolta.  
“Minha sensação é de agradecimento a Deus por estar vivo. Não posso parar de trabalhar e depois de amanhã estarei lá de volta, a não ser que a empresa resolva trabalhar com segurança armada. O medo fica, mas precisa trabalhar”, desabafou o vigia. 
A equipe de reportagem do Site Ururau entrou em contato, por telefone, com a assessoria de imprensa da Cândido Mendes, que informou estar prestando todo atendimento ao vigia, que trabalha na universidade através de uma empresa terceirizada, e buscando informações sobre o ocorrido para posteriormente se pronunciar publicamente sobre o assunto. A universidade esta a disposição da polícia para contribuir com o necessário para as investigações. 
FONTE:Ururau Online

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