terça-feira, 6 de março de 2012

Mais de três mil vigilantes podem cruzar os braços no Norte e Noroeste


Mais de três mil vigilantes podem cruzar os braços no Norte e Noroeste

Ururau / Arquivo
Com paralisação agências bancárias podem ficar de portas fechadas

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A partir da próxima segunda-feira (12/03) os quase 3.500 vigilantes das regiões norte e noroeste do Estado. A paralisação foi decidida em uma reunião com representantes de 15 sindicatos na Federação dos Vigilantes na capital do Estado nesta segunda-feira (05/03).

Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Luiz Rocha, esse quantitativo de profissionais atuam em agências bancárias, hospitais e universidades da região.

“A categoria reivindica reajuste salarial de 10% de ganho acima da inflação, 30% de risco de vida que atualmente é de apenas 8% e também aumento do ticket alimentação de R$8,60 para R$16,50”, disse.

O presidente informou que na próxima sexta-feira (09/03) a partir das 19h no Sindicato dos Bancários aconteceu outra reunião para definir as ações que serão realizadas na região.

“A greve já esta definida nós apenas vamos discutir o que vai ser feito em cada cidade”, ressaltou.

Em abril do ano passado os vigilantes paralisaram os serviços por 38 dias, mas segundo o Rocha cinco sindicatos da baixada fluminense não aderiram a greve. 

“Os desembargados alegaram que não também não notificamos ninguém do nosso movimento, este ano já notificamos todo mundo, o sindicato patronal, o comandante da Polícia Militar de Campos e a Polícia Federal”, explicou.

Instituições bancárias por exemplo não podem funcionar sem vigilantes para segurança de funcionários e clientes. A equipe do Site Ururau perguntou ao presidente se neste caso as empresas podem contratar outros agentes para trabalhar no lugar dos grevistas.

“Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, nenhum grevista pode ser demitido ou substituído durante a data base, que quando é discutido a questão salarial ou durante movimentos de paralisação”, finalizou.

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