segunda-feira, 4 de março de 2013

LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ POR PARTE DO SINDICATO PATRONAL ATRASA NEGOCIAÇÃO

Na ultima quinta feira (28) houve uma reunião de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho - TRT entre os sindicatos dos trabalhadores e o sindicato das empresas de vigilância para tratar da campanha salarial e avanços na Convenção Coletiva de Trabalho. Não houve consenso e o Desembargador viu como litigância de má fé o ajuizamento de dissídio de greve pelo sindicato patronal, no dia em que os trabalhadores fizeram o dia Nacional de Luta pelo adicional de periculosidade em 1º de fevereiro. “O que houve foram manifestações localizadas e não greve. Os empresários estão usando deste expediente para postergar ao máximo o cumprimento da lei”. Explica Fernando Bandeira, presidente do SINDVIGRIO. A Federação dos Vigilantes aguarda o resultado da ação contra a liminar que instaurou o dissídio de greve pelo sindicato patronal.  
LIDERANÇAS SINDICAIS DEBATERAM CENÁRIO NACIONAL DOS 30% EM SÃO PAULO
Líderança sindical do RJ participa da plenária em São Paulo


Nesta sexta feira (1º) presidente dos sindicatos do RJ foram a São Paulo debater com outras lideranças sindicais avaliar o cenário nacional da aplicação da periculosidade e intensificar o movimento nacional como um todo. Em 12 Estados os vigilantes patrimoniais estão recebendo e 17 estados os vigilantes de transporte de valores também já conseguiram que os empresários cumpram a lei da periculosidade.
Ficou decidido que os estados que já conseguiram o adicional, irão se juntar aos estados que ainda não conseguiram no intuito de fortalecer toda a categoria vigilante do País. O Movimento dos trabalhadores, agora mais do que nunca terá que mostrar sua força nas ruas e mobilização com os trabalhadores.
Estamos construindo uma greve em todo estado do Rio de Janeiro assim como os outros estados que passam por uma realidade diferente dos demais. Conclui Antonio Carlos, vice presidente do SINDVIGRIO.


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Pauta da categoria: Diminuição do valor do desconto do tíquete refeição de 20% para 5%; unificação das escalas de trabalho 12x36, fim da jornada de 192 horas mensais, passando para 44 horas semanais; plano de saúde para titulares e dependentes; entre outras cláusulas de alcance social. Também foi incluída na pauta a exigência do pagamento imediato do adicional de 30% de periculosidade, fora mais 6% do risco de vida agora em março, garantido parceladamente em convenções anteriores, totalizando 20% neste ano de 2013.

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