sábado, 2 de abril de 2011

Paralisação dos vigilantes de Campos dos Goytacazes

Greve dos vigilantes entra no décimo dia sem solução


Vigilantes, que vão entrar na terceira semana de greve, têm realizado piquetes nas portas dos bancos

Ontem, no momento em que o presidente da Federação dos Vigilantes do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Bandeira, estava em Campos, um dos diretores do Sindicato Patronal manteve contato com ele buscando a possibilidade de uma negociação a partir de segunda-feira (04). A informação é do presidente do Sindicato dos Vigilantes de Campos, Luiz Carlos Rangel da Rocha, afirmando que a greve continua por tempo indeterminado na região. “Desde o momento em que um dos diretores do Sindicato Patronal manteve contado com Fernando, é uma esperança para a classe. O que nós queremos é respeito”, comentou Luiz, esclarecendo que Fernando Bandeira irá se reunir na próxima semana com os diretores do Patronal para iniciar as negociações.

O movimento grevista, que em Campos completou ontem dez dias corridos, já se estendeu a outros municípios da região, entre eles Macaé. De acordo com Luiz, a categoria está reivindicando reajuste salarial de 10% acima da inflação de 6,5% acumulada em 12 meses, além de aumento de R$ 8,80 para R$ 15 de vale refeição por dia trabalhado, além do plano de saúde e redução da carga horária.

Transtornos -
Se por um lado a greve é um direito de casa categoria, garantido por lei, por outro, gera transtornos quando se estende por muito tempo e envolve a maior parte da população, caso do funcionamento dos bancos.
“Tenho coisas a resolver que não o pronto atendimento não ajuda, somente no balcão ou com o gerente”, disse a educadora Elizângela Silva, 34. “Preciso fazer um saque para pagamento de pessoal e a quantidade liberada no terminal eletrônico não resolve”, completou o empresário Antônio Conti.

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