Greve dos vigilantes entra no décimo dia sem solução
Vigilantes, que vão entrar na terceira semana de greve, têm realizado piquetes nas portas dos bancos
Ontem, no momento em que o presidente da Federação dos Vigilantes do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Bandeira, estava em Campos, um dos diretores do Sindicato Patronal manteve contato com ele buscando a possibilidade de uma negociação a partir de segunda-feira (04). A informação é do presidente do Sindicato dos Vigilantes de Campos, Luiz Carlos Rangel da Rocha, afirmando que a greve continua por tempo indeterminado na região. “Desde o momento em que um dos diretores do Sindicato Patronal manteve contado com Fernando, é uma esperança para a classe. O que nós queremos é respeito”, comentou Luiz, esclarecendo que Fernando Bandeira irá se reunir na próxima semana com os diretores do Patronal para iniciar as negociações.
O movimento grevista, que em Campos completou ontem dez dias corridos, já se estendeu a outros municípios da região, entre eles Macaé. De acordo com Luiz, a categoria está reivindicando reajuste salarial de 10% acima da inflação de 6,5% acumulada em 12 meses, além de aumento de R$ 8,80 para R$ 15 de vale refeição por dia trabalhado, além do plano de saúde e redução da carga horária.
Transtornos - Se por um lado a greve é um direito de casa categoria, garantido por lei, por outro, gera transtornos quando se estende por muito tempo e envolve a maior parte da população, caso do funcionamento dos bancos.
“Tenho coisas a resolver que não o pronto atendimento não ajuda, somente no balcão ou com o gerente”, disse a educadora Elizângela Silva, 34. “Preciso fazer um saque para pagamento de pessoal e a quantidade liberada no terminal eletrônico não resolve”, completou o empresário Antônio Conti.
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