sábado, 2 de abril de 2011

Paralisação dos vigilantes de Campos dos Goytacazes

Greve dos vigilantes entra no oitavo dia com 15
cidades sem atendimento nas agências bancárias

Sindicato patronal diz que acordo já foi feito e salário com reajuste já está sendo pago

Do R7, em Campos | 30/03/2011 às 13h20
Publicidade

A greve dos vigilantes no interior do Rio de Janeiro completa nesta quarta-feira (29) o oitavo dia e os trabalhadores de mais dois municípios aderiram a paralisação segundo o sindicato dos vigilantes do norte e noroeste do Estado do Rio de Janeiro. Os vigilantes de Macaé, no norte fluminense, e de Nova Friburgo, na região serrana, entraram em greve nesta quarta-feira, depois de uma paralisação de 24 horas na sexta-feira (25).

Ao todo 15 cidades estão com as agências bancárias fechadas por causa da greve. Uma lei federal proíbe o atendimento ao público das agências bancárias sem a presença de vigilantes.

Em Campos dos Goytacazes e outros municípios, também no norte fluminense, algumas lotéricas pararam de aceitar pagamento de contas.

Os vigilantes estão em greve reivindicando um reajuste de dez por cento, além da inflação e que o tíquete passe para R$ 15,00, hoje ele é de R$ 8,20.

O Sindesp-RJ (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Rio) informou nesta quarta-feira, através de nota, que “Em acordo feito com a categoria e publicado na edição de 25 de fevereiro último do Diário Oficial do Estado, os vigilantes do Estado do Rio receberam um reajuste de 14,62% em seus vencimentos.” A nota também diz que o Sindesp-RJ, já vem fazendo o pagamento do reajuste, nos contra-cheques de abril, a todos os vigilantes do Estado, por conta da Convenção Coletiva assinada junto ao Sindicato dos Vigilantes do Estado do Rio. E que “o Sindesp-RJ espera que as autoridades de Campos tomem as medidas necessárias para resguardar a segurança dos trabalhadores que queiram trabalhar, bem como dos clientes que se dirigirem às agências. Respeitamos o direito à greve, assim como desejamos ver respeitados os direitos dos funcionários e da população em geral.”


    Nenhum comentário:

    Postar um comentário