sábado, 26 de abril de 2014

Vigilantes decidem por greve, por tempo indeterminado

Mais uma vez os cerca de 50 mil vigilantes, dos 13 sindicatos do Estado do Rio de Janeiro poderão cruzar os braços por tempo indeterminado. A categoria, que reivindica reajustes salariais, plano de saúde e outras melhorias, a Cidade do Rio já esta em greve desde quinta-feira (24/04), Campos vai aderi o movimento a partir da próxima terça-feira (29/04), iniciar sua paralisação. A última greve da federação, iniciada no dia 12 de março de 2012, trouxe inúmeros transtornos, principalmente à população, que se viu vulnerável e a mercê da criminalidade.
Categoria pede, entre outras reivindicações, reajuste salarial de 10%

De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes (Sindivig) de Campos, Luis Carlos Rangel da Rocha, em assembleia ocorrida na última terça-feira (22/04) na sede do Sindicato, ficou decidido que, na próxima segunda (28/04), a partir das 20h, na Praça São Salvador, a categoria fará o chamado aos vigilantes. Nesse dia, segundo ele, os seguranças irão traçar suas ações de trabalho dali para frente.
Ainda de acordo com o presidente, patrões e empregados estão longe de chegarem a um acordo, pois nada de novo foi apresentado pelos donos das empresas de seguranças.

“Houve uma tentativa de negociação com o Sindicato Patronal (Sindesp/RJ) realizada no Ministério do Trabalho, mas não houve acordo. A contraproposta dos patrões é de 7% de reajuste no salário, já embutida a inflação e com o ticket alimentação passando de R$ 10 para R$ 13 e nós não aceitamos isso, pois o Estado do Rio a segunda maior economia e que tem o maior custo de vida”, reclamou Luis Carlos. A proposta inicial da federação com os 13 sindicatos unidos no Estado do Rio pede reajuste salarial de 10%; jornada de trabalho de 44 horas semanais; desconto do ticket de 20% para 5%; plano de saúde para os seguranças e seus dependentes e aumento do ticket alimentação para R$ 20. A data base dos vigilantes é março. BANCOS NÃO IRÃO ATENDER O PÚBLICO DURANTE A GREVE De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Campos, Hugo Diniz, por determinação da Polícia Federal, os bancos ficam impedidos de funcionar sem vigilantes. Sendo assim, segundo ele, enquanto perdurar a greve, não haverá expediente ao público, ficando o atendimento limitado apenas aos caixas eletrônicos. “Só lembrando que os bancários vão trabalhar normalmente, mas não haverá atendimento aos clientes por falta de segurança”, ressaltou.

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