terça-feira, 8 de abril de 2014

IMPASSE NA NEGOCIAÇÃO PODE LEVAR À GREVE GERAL





Não houve acordo na reunião de hoje entre os 13 sindicatos de vigilantes do estado e o sindicato das empresas de segurança (Sindesp), realizada na Superintendência Regional do Trabalho, com objetivo de retomar as negociações entre patrões e trabalhadores emperradas desde a última reunião em 26 de março.


 A falta de diálogo poderá levar os agentes de segurança privada a cruzarem os braços durante os dias que antecedem a Copa do Mundo, em junho, deixando sem segurança o Maracanã, aeroportos do Galeão e Santos Dumont, entre outros postos.
A mediação foi conduzida pelo procurador do Trabalho, Bruno Parreiras, declarando em ata que as partes estão muito distantes de um acordo, pois nada de novo foi apresentado pelo presidente do Sindesp, Frederico Câmara.

O presidente do SINDVIGRIO, Fernando Bandeira, disse na audiência que entre os estados mais desenvolvidos o piso do Rio é o pior. Fica abaixo do piso dos vigilantes de Tocantins, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. No Ranking nacional é o 13º piso do país, conta Bandeira, acrescentando que o custo de vida do carioca é um dos mais altos do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo. Um prato de comida no Centro do Rio não sai por menos de R$ 20, como pode o patrão pagar um tíquete refeição de R$ 13? Indaga o sindicalista.
A proposta inicial da Federação com os 13 sindicatos unidos no Estado do Rio pede reajuste salarial de 10%; jornada semanal de 44 horas semanais; desconto do tíquete refeição de 20% para 5%; plano de saúde para o vigilante e seus dependentes e aumento do tíquete refeição para R$ 20,52. A data base dos vigilantes é março.



                               
                   

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