sábado, 19 de maio de 2012


 - FEDERAÇÃO E SINDICATOS FILIADOS PEDEM APOIO AOS PARLAMENTARES CONTRA O “BICO”

Representantes dos vigilantes de todo o Estado do Rio de Janeiro percorreram os gabinetes dos parlamentares na Assembléia Legislativa do Rio (ALERJ), quinta feira (10/5), para pedir apoio e tratar do decreto nº 43.538 de 03 de abril de 2012, que institui o Regime Adicional de Serviços (RAS) para policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários.
Foi entregue uma carta aberta aos deputados estaduais alertando que o referido Decreto, que autoriza os profissionais de segurança pública a fazerem “bico” na hora de folga ou férias, trará enorme desemprego para a categoria. “Acreditamos que este decreto deverá desempregar mais de 8.000 trabalhadores Vigilantes”, destaca o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes, Antonio Carlos.
Na avaliação do presidente da Federação dos Vigilantes, Fernando Bandeira, a autorização do “bico” pelo governo estadual foi uma solução equivocada, já que não garante aos agentes direitos trabalhistas e previdenciários. “Mais uma vez vemos que governo Cabral precariza as relações de trabalho dos funcionários públicos”.
COMISSÃO FORMADA FARÁ PRESSÃO DIARIAMENTE NA AERJ
Preocupados com a possibilidade de mais policiais entrarem nos postos de trabalho dos vigilantes, como já ocorre em escolas, hospitais, concessionárias de serviços públicos e prédios públicos, os dirigentes sindicais estarão diariamente na ALERJ solicitando alterações no artigo 6º da lei 6.162/2012 para impedir que o Governo do Estado prossiga com esta proposta que privatiza a segurança publica atingindo o emprego de milhares de vigilantes.

AUDIÊNCIA PÚBLICA APROVADA
A Comissão de Segurança Pública da ALERJ, presidida pelo deputado Zaqueu Teixeira (PT) atendendo o pedido da Federação dos Vigilantes do Rio marcou para o dia 31 de maio, às 10 horas, audiência pública sobre o tema.  O deputado Sabino apresentará requerimento para que essa audiência pública seja realizada em conjunto com a Comissão de Trabalho, já que o objetivo maior é preservar os empregos dos vigilantes.

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